Archive for the ‘da política’ Category

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da universidade e do fala-barato

Abril 9, 2007

Não me surpreende a opção de encerramento compulsivo da Universidade Independente apresentada por Mariano Gago. Agora só falta outro ministro, o primeiro, esclarecer essa estória tão mal contada acerca das suas habilitações literárias. E já vem tarde, o esclarecimento.

Quanto a Ahmadinejad, o tipo não sabe mesmo viver sem que uma câmara lhe esteja a ser apontada. Depois de “libertar” os marines norte-americanos debaixo de um aparato que fez a coisa parecer um talk show bem rasteiro, o senhor lá voltou ao púlpito. Desta vez para falar da questão nuclear e, claro está, para entrar pelas nossas casas às 20h em ponto. Que farteza..

P.S. – Já instalado em Lisboa, num quarto de uma casa de estudantes bem junto ao Marquês de Pombal; já com o meu editor presente e a dar-me trabalho e já a publicar na secção diária de Economia. Agora sim, a coisa está a aquecer. Abraços.

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fragmento de estudo

Janeiro 12, 2007

«Recordemos o velho princípio grego: a aritmética pode ser tema das cidades democráticas, pois ela ensina as relações de igualdade; mas somente a geometria deve ser ensinada nas oligarquias, pois demonstra as proporções na desigualdade.»

Michel Foucault, in A Ordem do Discurso (p.16)

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eu subscrevo

Janeiro 9, 2007

«(…)existe alguma empresa que possa sobreviver, se quem nela manda não puder encarregar um trabalhador sem nada que fazer de se ocupar de uma tarefa a cargo de um outro que faltou? Ou se só o puder fazer se lhe pagar isso como trabalho extraordinário, apesar dele estar dentro do seu horário de trabalho? Imaginarão os senhores juízes que há algum país do mundo onde este regime vigore? (…)

(…) é provável que a justiça venha a conseguir anular, uma por uma, todas as tentativas de reformar o sistema de castas corporativas em que vivemos. Depois, no final, presumo que apaguem a luz e fechem a porta.»

Miguel Sousa Tavares, no Expresso (06/01/07), a respeito da decisão dos tribunais em relação às célebres aulas de substituição.

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a ETA desconversou

Janeiro 2, 2007

pois é. assumir a violência como discurso alternativo tem destas coisas. agora lá veio Zapatero, muito indignado, dizer que «o processo de diálogo com o grupo terrorista ETA está esgotado; com violência não há diálogo e sem diálogo não há processo».
a julgar pela últimas manifestações populares, a redenção será tardia e curta para amainar a coisa. e não se compreende porque, como noticia a TSF, a ETA nem tinha intenção de matar neste seu último atentado no aeroporto de Madrid. era só uma brincadeirinha de mau gosto, querem ver. mas parece que calhou mal e dois desgraçados lá foram desta para melhor. foi sorte aziaga.
ridículo.

adivinho hoje, aqui, o adiós de Zapatero num futuro não muito longínquo.