
o advogado do diabo
Agosto 26, 2007Para quem, como eu, ficou por casa nesta noite de sábado (no caso, a recuperar das agruras de uma sexta-feira arrojada), a televisão generalista não se portou mal no que respeita à oferta cinematográfica: Antes de Amanhecer, de Linklater (RTP1) ; Tess, de Roman Polanski (RTP2) e O Advogado do Diabo, de Taylor Hackford (TVI), eram as opções.
«Vanity, definitely my favorite sin»
A escolha recaiu sobre último, com pinceladas do primeiro nos longos intervalos publicitários. É que, apesar de já ter visto ambos, O Advogado do Diabo estava-me bem menos presente na memória que a mágica fita de Richard Linklater. E em boa hora optei por Reeves e Al Pacino. A coisa data de 1997 e é efectivamente um bom filme, inteligente nos diálogos, escorreito na filmagem, bem interpretado. E carregado de frases que, proferidas pelo diabo com uma espécie de pertinácia descuidada, nos ficam a dançar no ouvido.
«A woman’s shoulders are the front lines of her mystique, and her neck, if she’s alive, has all the mystery of a border town. A no-man’s land in that battle between the mind and the body»
«Freedom, baby… is never having to say you’re sorry»
«Guilt is like a bag of fuckin’ bricks. All ya gotta do is set it down»
*Tess, de Polanski, simplesmente não me cativou. E era, no começo da noite, a primeira escolha.
estive contigo. não quero tirar destaque ao Al Pacino, mas aqueles olhinhos da Charlize, pá, davam cabo do meu cinema sempre que chegavam ao ecrã.
(das citações que escolheste, acrescentaria esta: «Free will. It’s like butterfly wings: once touched, they never get off the ground. No, I only set the stage. You pull your own strings» – Al Pacino again…)