
dos futuros jornalistas
Fevereiro 7, 2007A profissão jornalista não corre o risco de desaparecer. O texto de Joaquim Fidalgo na edição de hoje do Público explica, em parte, o porquê desta minha convicção e assinala contundentemente a importância do papel do jornalista nas sociedades actuais.
O que me parece é que, cada vez mais, a profissão jornalista exige alguém tematicamente especializado e tecnicamente (ou tecnologicamente) multifacetado. A especialização pede-se, portanto, na medida em que importa – mais, é fulcral – ter vastos conhecimentos que possibilitem um domínio completo da temática sobre a qual se deseja trabalhar.
Porém, tal bagagem conceptual / intelectual será inoperante (ou, pelo menos, insuficiente) se a ela o jornalista não aliar a capacidade técnica, o domínio das ferramentas que lhe permitam (re)criar a coisa de modo célere, competente e em diferentes formatos.
É, pois, neste segundo campo – ou seja, o de fornecer ao aprendiz as valências técnicas que lhe possibilitem atacar o mercado de trabalho – dizia, é neste particular que vejo bastantes potencialidades nos cursos de Ciências da Comunicação (diga-se que boa parte delas desaproveitadas). Isto porque, em relação à tal especialização em determinada(s) matéria(s), extravasar, ir além do que a universidade tem para oferecer, é inevitável, saudável, imprescindível até.
ora não podia concordar mais!eu to de férias mas mantenho-me atenta.fazer projectos, auto-cultivar-se e ser cada vez mais autosuficiente e atento é não só o dever como a obrigação de todos os jornalistas ou aspirantes a.A profissão não desaparece, mas já os bons profissionais..beijinho Helder*
Concordo contigo, hoje em dia temos de ser jornalistas multimedia, mas… é pena que alguns cursos de Ciências da Comunicação não desenvolvam muito a vertente técnica, preocupando-se mais com a teórica (que também é a menos dispendiosa, o que não será coincidência).