
uma boa coisa ruim
Janeiro 23, 2007
Coisa Ruim podia começar assim: «senhoras e senhores, pois sejam muito bem-vindos ao primeiro capítulo da história do cinema fantástico português». E é partindo deste pressuposto – e de tudo quanto implica tal asserção (errónea, talvez) – que confesso ter gostado daquilo que vi.
A obra de Tiago Guedes e Frederico Serra não devia ser cinema nacional. Não. E este é um ponto fulcral: Coisa Ruim tem muito de El Espinazo del Diablo, do mexicano Guillermo del Toro; e cheira a The Others, do espanhol Amenábar. É, parece-me, partindo de referências que não andarão longe das citadas que se constrói este corpo estranho da coisa cinéfila lusitana.
Com evidentes defeitos e limitações próprios de quem enceta um caminho, esta película pode representar a descoberta de um filão (não direi melhor nem pior mas) diferente na sétima arte que por cá se faz. Há muito e bom sumo a pedir para sair desta Coisa que de Ruim só tem o nome.
Película que nasceu, definitivamente, num país que não é o seu. Para já.
fui ver quando estreou.com a companheira das sessões de cinema de Braga. a milhinho. e gostamos pelo filme nos ser tão próximo.
e eu gostei quando o próprio Rodrigo Guedes de Carvalho, o argumentista, me disse “sou um coisa ruim”.
Próximo, sem dúvida. Devolve-nos a nossa terra.
apesar de viver numa aldeia bem pequenas, não me chegou tão perto. penso que terá que ver com as diferenças entre o portugal rural do norte e do centro.
não há estórias daquelas lá na minha marmeleira! 😉
no meu S.Pedro há daquelas estórias. até piores.
sem ser para rir, ri-me quando vi no filme a “procissão dos defuntos”. em criança a minha avó falou-me de tal fenómeno e a verdade é que é tal e qual como ela descrevera. estranho. 😀
Uma boa coisa da musica e que quando bate voce nao sente dor
This is which language?